A Menina do Vestido Vermelho

Olho pela janela, observo quem está por vir, vejo o mundo lá fora, a primavera a florir. São flores perfumadas que invadem o jardim, trazendo a mensagem de que estas por aqui. Olho pela janela, uma paisagem tao bela, que acalma a alma e me faz lembrar dela. Olho pela janela, enchergo a vida,  com seus altos e baixos, Oh! Vida querida.

Procuro- te sozinha, entre o azul estrelado, com o beijo da lua,  que por ti foi roubado . Sobre as nuvens repousada, Com o olhar de uma eterna enamorada. A irradiar no céu, o seu brilho de menina timida e encantada.

O que é bom não vende. O que é ruim se lucra. E quando a vida é curta para ser vivida com dignidade, só nos resta a falsidade.

Passa o tempo, tempo passa e não demora.  Cada tempo que passa, um minuto vai embora.

Com vocês o espetáculo do ano!O circo da corrupção abre suas portas e apresenta: OS LEÕES!Eles estão soltos pelas ruas, aprontando das suas, sentados nas cadeiras do SENADO, enriquecendo suas jaulas com o dinheiro alheio. Os palhaços fazem estripulias para a plateia, enquanto os leões corruptos de Brasilia sugam toda a nossa conta bancaria e sem sentir o publico entra na dança e faz o espetáculo da corda bamba, se pendurando num trapézio de ponta cabeça, rindo da própria desgraça, como um suicida. Cuidado!Olhos abertos, pois a dignidade desaparece e nós somos serrados ao meio.

Sonho contigo menina, entre as flores, pequenina. És ingenua e cristalina, um encanto de menina. Por entre as flores do Jardim, vem trazendo rosas para mim. Aprecio-te assim, tão pura como querubim. Sonho contigo menina, afundando sobre as nuvens, caindo sobre as flores,  pensando em seus amores. Sonho contigo menina, até jamais  poder sonhar. Sonho seus sonhos de menina. para ao seu lado um dia poder estar.

Qual a cor que pinta a diversidade? Qual a cor que limpa todo o preconceito da cidade? Cada cor colore o mundo, cada cor purifica a humanidade. Cada cor no mundo tem a sua finalidade. Se as cores fossem únicas, se existissem uma só, quais seriam as mudanças, mudariam pra melhor? No arco iris todas estão, enfeitando o céu com sua beleza. Na terra elas aparecem nas etnias,  que definem o pobre da realeza. O importante é saber que as diferenças de cor não interferem na beleza.

Faço tudo caber em minhas humildes poesias, porque só assim estou livre de sentir diretamente hipocrisias. Me sinto como um pássaro solitário que esta sem rumo, procurando apenas um lugar tranquilo para repousar. Escrevo sem dedicatória, aquele que encontrar em minhas palavras, ao que se identifica, que as use com sabedoria.

Se meus olhos mostrassem minha alma, todos ao me verem sorrir, chorariam comigo .

Suas folhas dançam suaves pelo espaço  como bailarinas pelo salão. Tão leves vão caindo, rodopiando até chegar a proxima estação.

As nuvens escondem o céu, não deixam ver a beleza dos raios de sol. Estão carregadas pela tempestade que se aproxima. Cai a chuva impiedosamente, causa enchentes e alaga tudo ao redor, devasta casas, nos deixa só.

Cada face do seu jeito Cada face é uma face Faces que escondem sua verdadeira classe. Pintadas de branco e vermelho ou somente com uma base. Qual a face que te veste? Qual a face que lhe cabe? E se nenhuma lhe couber ficarás com a que tens? E se nenhuma lhe couber? e se nenhuma lhe cair bem? Faces tantas, tão bonitas, mas nenhuma genuina. Sua verdadeira face é  a que sempre predomina. Diante do espelho s ua face se reflete. Diante do seu ego  as mil faces se repelem. Faces tão queridas que te fazem de refém. Faces tão falsas, que n ão convencem niguém.  

O mundo passou por cima de sua cabeça. Ficou fascinado por um mundo que não poderia ter. Tentou pega-lo, mas escapou pelos seus dedos. Chorou. Lagrimas doces, que molharam completamente seu rosto, quando a lua lhe sorriu e seus olhos voltaram a brilhar. Dedicado a uma das minhas maiores fontes de alegria e inspiração, meu filho de 8 meses Eduardo.

Meus pensamentos voam como borboletas, espalham tons de rosa pela cidade. Meus pensamentos param quando tons de lilás surgem pelo céu. Meus pensamentos caem quando os tons de cinza surgem. E quando eles predominam a cor, escondido estão os tons. Os tons reaparecem quando houver amor!  

O  silêncio predomina durante o o café da manhã, olhares cruzados, a sensação de que há algo a ser dito, mas nem ao menos uma palavra é pronunciada, ouve-se apenas o barulho da colher batendo na xícara ao mexer o café. Enquanto eu, estava ali, sentada no fundo da sala, lendo minha adorável revista de ilusões, distante de todos, cultuando a minha solidão interior, o silêncio ecoava como se substituísse meus batimentos cardíacos e a minha consciência pedindo para voltar a realidade. Benditas batidas, interromperam sem piedade o meu vazio!Que mania esse tal de meu marido tem de bater a colher na xícara: - Já chega!Até quando será assim! E ele não pronuncia uma palavra se quer, como se eu não existisse. Aos poucos o silencio que a pouco eu venerava, começou a ser torturante, pois era usado contra mim. Enfurecida bato a porta e vago desatenta pela rua e uma luz branca vai aos poucos tomando conta de mim. Vejo meu corpo estendido no chão e percebo que agora sou apenas uma alm

                                      CAPITULO I       Certa vez em uma reunião de família, vovô anunciara algo muito importante, que mudaria vida de um certo garoto:    - Juquinha, meu netinho querido! Por anos esse relógio de bolso foi passado de geração em geração, para todos os homens de nossa família e agora é hora de entregá-lo a você, guarde-o com cuidado, ele contém lembranças e mistérios de nossos antepassados que jamais foram desvendados, pelo menos, até agora.    Juquinha tinha apenas oito anos, mas sua coragem... Ah! Essa era igual ao de um arqueólogo de 30. Seus cabelos curtos da cor do mel, seu macacão listrado e seu estilingue compunham seu jeito travesso de ser.    Surpreso, porém, curioso em desvendar esse tal mistério, Juquinha vai até o quintal de casa, atrás da goiabeira e abre a caixinha onde estava guardado o relógio.    Neste instante, uma luz branca muito forte suga Juquinha para dentro.    E agora?   Onde estará Juquinha o menino A

É noite, ouço nitidamente os grilos, o sereno molha minha pele e mesmo assim, nada me comove.    Parada, intacta no meio daquele escuro matagal.    De repente ouço um barulho estranho seguido de um vulto, entre os arbustos e é este fato que me desperta.   Ao me virar, silêncio. Novamente olho para trás e começo a sentir meu coração pulsar, são batidas rápidas, em contraste com a minha respiração, sinto uma angustia, um mal-estar que me toma o corpo todo.   Penso estar sendo seguida, corro o mais rápido que eu posso e quando já não tenho mais forças, caio tonta no chão.   Levo alguns segundos para recuperar os sentidos e quando olho ao redor, percebo estar em um local sombrio e visivelmente precário (teia de aranha pelos cantos, mofo nas paredes e manchas de sangue por toda a parte).    Meus pés e minhas mãos estão amarrados, minha boca amordaçada e com uma sensação terrível de que nada acabará bem.     Enquanto meus pensamentos me afligiam, comecei a ouvir um